Vida e morte nos Escritórios de Advocacia

O mercado está difícil, mas de uma forma diferente da que vimos em 2015 e em 2014. Este ano pode ser considerado o mais desafiador desde a redemocratização de nosso país. Um ano de investimentos travados e receio. Mas onde a crise impacta? Quais as mazelas do desaquecimento da economia e da insegurança política? O ponto central é que toda estratégia não traçada, toda ação não realizada, todo produto mal estruturado e principalmente, toda má prestação de serviços fica evidente em um cenário de crise. Normalmente se trabalha com um pouco de "gordura" financeira e quando esta desaparece, vem a tona as mazelas na estratégia mercadológica do advogado. A diminuição da demanda requer mais organização para Vender. Mas temos observado crescimento em algumas organizações e escritórios. Quem cresce investiu em baixar custos (de forma inteligente), renegociar com fornecedores, diversificar produtos e em ações de marketing. O movimento virtuoso do mercado está prejudicado, momento propício para gerar movimento a partir de dentro. A baixa confiança no futuro do país está exigindo dos prestadores de serviço mais organização para vender. Organização e estruturação para apresentar uma proposta mercadológica concisa e diferenciada. Clientes mal atendidos encerrarão contratos ou se tornarão inadimplentes. Prospects não virarão clientes se o que lhes for apresentado for apenas "mais do mesmo". A captação de clientes ética só ocorrerá se o Escritório trabalhar com sincronia. Mas por que Vida ou Morte? Com a clientela minguando, sócios e advogados precisam estruturar ações de marketing. É um desafio incluir na rotina dos escritórios esse TEMPO para planejar e agir. Normalmente cem por cento do tempo está dedicado ao trabalho técnico do advogado. Infelizmente muitos escritórios tem fechado suas portas. Marketing agora é sim, questão de sobrevivência.