Marketing para advogados não é para amadores
No mundo dos negócios, assim como nos esportes é muito mais bacana assistir os profissionais competindo. Por esse motivo, que as Olimpíadas são um grande sucesso, mesmo o evento ocorrendo há cada 4 anos. Nós gostamos de ver aqueles esportistas brilhantes, batendo recordes atrás de recordes. O suor no rosto dos maiores atletas do mundo! Seus feitos!
O que me intriga porém é o fato de que adoramos ver os profissionais competindo e não nos preparamos para competir. Sim! Existe uma enorme competição no mercado jurídico. Muitos excelentes advogados e escritórios no páreo. Mesmo assim, muitos sócios advogados creem que podem continuar tendo um marketing amador.
O que pode ser considerado como um marketing amador?
Marketing é aquela ponte que me liga aos clientes. Tudo que eu mostro e falo de mim. Meus produtos, minhas propostas, minhas redes sociais, site, folder, logomarca. Além disso, marketing é a estratégia que elejo para competir, o caminho que escolho para chegar até meus clientes. Deixar todos estes elementos ao acaso é amador!
Há uma percepção de que as indicações vão vir, que um bom currículo vai me salvar. Que "aquele evento que fizemos 2 anos atrás vai render frutos". Se o marketing do escritório é empírico e sem procedimentos é por que é amador! E os frutos não virão.
Online versus offline
É essencial considerar que a interface do escritório de advocacia com clientes e com o mercado são os Sócios. O cliente contrata o advogado, uma pessoa! A estratégia de marketing deve estar na ponta da caneta do Sócio e bem definida, para que o escritório avance.
Pouco adianta contratar uma agência para cuidar de postagens pouco significativas nas redes sociais ou para montar um belo site, se isto não faz parte dessa estratégia. Conheço escritórios de advocacia que nunca tiveram site, porém que são excelentes em Marketing.
As redes sociais são, muitas vezes, o refúgio daqueles que não gostam de clientes ou não tem familiaridade com captação. Então, o essencial é repensar o porque das redes sociais, assim como o porque de cada ação e direcionamento da banca. Ações efetivas são necessárias e um envolvimento real no modelo de negócio é pra ontem!
